Estudos a cerca da conservação da biodiversidade de vertebrados aquáticos, com informações sobre o status genético de espécies ameaçadas, como o peixe-boi amazônico (Trichechus inunguis) e o peixe-boi marinho (Trichechus manatus), podem ajudar no desenvolvimento de planos de manejo e ações de recuperação. A citogenética é essencial para avaliar a estabilidade cromossômica dessas espécies na natureza.

Além disso, embora tenha havido avanços na análise genética com marcadores genéticos de evolução neutra dessas espécies, a análise por biotécnicas integradas como, genômica e citogenômica da conservação, podem fornecer uma visão mais clara quanto às semelhanças e diferenças entre elas, além de revelar como os genes funcionais podem estar sendo impactados pela redução populacional.

O estudo citogenômico desses vertebrados aquáticos será pioneiro na região Norte, com enfoque no estudo de pintura cromossômica e DNA repetitivo provavelmente envolvido na organização estrutural e funcional do genoma, agindo na regulação gênica, replicação, reparo de DNA, podendo também influenciar fortemente no processo evolutivo de seu hospedeiro, pois a movimentação destes elementos pode promover mudanças estruturais que levariam a eventos como: rearranjos cromossômicos, modificações nos padrões de regulação gênica, além da geração de variabilidade genética, tendo um papel fundamental na evolução dos genes e na estrutura genômica dos eucariotos, gerando assim, inovações biológicas. Se espera que esses dados possam mostrar uma dimensão importante, no entanto, pouco avaliada para o status de conservação dessas espécies na Amazônia.

Currículo Lattes