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Turismo comunitário
Composta por um território continental, 63 ilhas e uma grande variedade de comunidades tradicionais, a Área de Proteção Ambiental (APA) de Cairuçu está localizada em uma região de forte atividade turística. Mas seus guardiões caiçaras, indígenas e quilombolas já vêm há anos trabalhando em rede e colocando os limites para que as visitações não sejam predatórias. Com suporte do ICMBio, do Projeto Apoio a UCs e do Projeto Educação Ambiental, as comunidades agora têm um caderno reunindo e sistematizando as experiências de troca que acumularam ao longo dos anos sobre Turismo de Base Comunitária (TBC) na região.
O material é resultado de inúmeros intercâmbios e partilhas promovidos entre as famílias que vivem naquele território, e que têm feito desta atividade uma importante fonte de renda e de vida. Não é à toa que, alguns anos atrás, o ordenamento do turismo e o fortalecimento do TBC passaram a figurar como uma das 4 prioridades no Plano de Manejo da APA.
“A ideia é manter o fomento ao TBC, seja com infraestrutura, capacitação de pessoas, fortalecimento das organizações e associações…”, afirma Carlos Felipe de Andrade Abirached, ex-coordenador de Gestão Socioambiental do Núcleo de Gestão Integrada do ICMBio em Paraty-RJ. “Vamos seguir dando condições para que as comunidades continuem protagonizando esse processo”.
O ICMBio também produziu uma cartilha sobre experiências de TBC em unidades de conservação federais. Para acessar, clique aqui.
Texto originalmente produzido pelo jornalista Bernardo Camara para a newsletter “Linhas do Mar” para divulgação do Projeto de Apoio à Pesquisa Marinha e Pesqueira, Projeto Educação Ambiental e Projeto Apoio a UCs.