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Rio de Janeiro inicia campanha para frear morte de macacos
No última quarta-feira (21/2), foi lançada no Rio a campanha “O macaco não é só vítima, mas um grande aliado no combate á febre amarela”, para evitar que mais macacos sejam mortos por pessoas que acreditam estar, com isso, freando o avanço da doença. O objetivo é informar à população que o transmissor são mosquitos, não macacos. Segundo relatado pela Vigilância Sanitária ao site G1, só este ano foram encontrados 325 micos e macacos mortos no estado (170 no município do Rio), dos quais 50% com indícios de agressão humana.
Mico-leão-dourado. Foto: Natália Paz/Funbio
A pesquisadora Marcia Chame, da Fiocruz, uma das criadoras do aplicativo Siss-GEO, participou do lançamento. O app, apoiado pelo Funbio por meio do Fundo de Oportunidades, pode ser baixado e utilizado por qualquer pessoa, e enfatiza o papel de aliado dos primatas: um animal morto pode indicar que a doença está circulando por uma região. Com o app, é possível enviar a foto de animais mortos à Fiocruz, que analisa as imagens e, com isso, subsidia a tomada de decisão para a adoção de medidas preventivas. De outubro de 2016 à agosto de 2017, 109 registros de primatas foram enviados pela sociedade ao SISS-Geo, em 13 estados brasileiros, dos quais 71,9% vivos e 28,1% mortos.
Quem encontrar um macaco morto pode também ligar para o telefone 1746, da Vigilância Sanitária, que enviará uma equipe de controle de zoonoses ao local para recolher o animal. Não mate, informe! #naomaltrateosmacacos #macacosnaotransmitemfebreamarela.