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Restaurar o Pantanal: uma missão ambiental e social
Com modos de vida associados à natureza, os povos originários e as comunidades tradicionais personificam a defesa do território e a conservação em sintonia com a vida humana. No Pantanal, bioma que sofreu com incêndios de grandes proporções em 2021 e novamente este ano, as chamas afetam não apenas a fauna e flora, mas também as populações que dependem desse ambiente para sua subsistência. Como foi o caso da Terra Indígena Cachoeirinha, em Mato Grosso do Sul, que teve mais de 700 hectares consumidos pelo fogo. Em 2021, a doutoranda Letícia Koutchin dos Reis, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, foi uma das selecionadas pelo programa Bolsas Funbio – Conservando o Futuro para se debruçar sobre a eficácia e custo-benefício das diferentes técnicas de restauração socioecológica em Terras Indígenas no Pantanal, como a Cachoeirinha. O projeto também conta com o apoio financeiro do Instituto Socioambiental da Bacia do Alto Paraguai – SOS Pantanal nas ações de restauração. A pesquisa, em andamento, tem como objetivo recuperar o ambiente não apenas do ponto de vista ambiental, mas também garantir a subsistência das comunidades. Além disso, Letícia também participa do subprojeto Mitigação dos Efeitos dos Incêndios de 2020 e Prevenção Contra Novos Incêndios na Serra do Amolar, no Pantanal, e da elaboração do Plano de Manejo da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Pata da Onça, no Mato Grosso do Sul. Ambos apoiados pelo GEF Terrestre, executado pelo FUNBIO.