Foto: Marizilda Cruppe

Hoje, restam na Mata Atlântica apenas 12,4% de vegetação nativa. O bioma, que originalmente se estendia por 1,3 milhão de km², é o lar de 120 milhões de pessoas e responde por 70% do PIB nacional. É um dos hotspots mundiais de biodiversidade, ou seja, uma das áreas mais ricas em biodiversidade, em endemismo (espécies que só ocorrem no bioma) e também mais ameaçadas do planeta. Constitui um significativo sumidouro de carbono para o clima global, e estima-se que está entre as áreas que mais sofrerão com as mudanças climáticas. Para reduzir esse impacto foi criado o Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica (Projeto Mata Atlântica), que tem por objetivo apoiar a conservação da biodiversidade e recuperação da vegetação nativa na Mata Atlântica, com ênfase nas regiões do Mosaico de Áreas Protegidas do Extremo Sul da Bahia – MAPES, Mosaico de Unidades de Conservação da Mata Atlântica Central Fluminense – MCF e Mosaico de Unidades de Conservação do litoral sul do Estado de São Paulo e do Litoral do Estado do Paraná – Mosaico Lagamar.

O Projeto Mata Atlântica é uma ação do estado brasileiro, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), no contexto da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, no âmbito da Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima (IKI) do Ministério do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha (BMU). O módulo de cooperação financeira, por meio do KfW Entwicklungsbank (Banco Alemão de Desenvolvimento) e intermédio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), foi estruturado em duas fases: sendo a primeira de 2014 a 2019 e a segunda, atualmente em execução, com expectativa de execução até dezembro de 2023.

O Projeto Mata Atlântica está estruturado em dois componentes: 1) Recuperação de vegetação nativa e; 2) Gestão do conhecimento e monitoramento da recuperação.

Política para Reclamações e Denúncias ao FUNBIO

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