O que é
Foto: Marcus Vinicius Romero Marques
O último registro de uma ararinha-azul na natureza foi feita nos anos 2000. A espécie (Cyanopsitta spixii), originária da região de Curaçá, na Bahia, foi dizimada principalmente devido ao tráfico de animais. Hoje, existem cerca de 150 aves em cativeiro, a maioria no exterior. Graças aos esforços do projeto Ararinha na Natureza, elas deverão retornar a seu habitat até 2022. A articulação entre os criadouros, o conhecimento científico e o manejo aumentaram significativamente o sucesso da reprodução das ararinhas-azuis em cativeiro.
No trajeto rumo à liberdade, elas contarão com a “mentoria” de maracanãs-verdadeiras (Primolius maracana). Essa espécie compartilhava com a ararinha-azul hábitos e habitat, e as “ensinará” a viver na Caatinga antes da soltura.
O projeto para devolver à natureza a ararinha-azul – ave com cerca de 60 centímetros que se reproduz em nichos em troncos de árvores – conjuga esforços governamentais, do setor empresarial de ONGs e comunitários. A Vale é parceira da iniciativa por meio da Carteira de Conservação da Fauna e dos Recursos Pesqueiros Brasileiros (Carteira Fauna Brasil), um mecanismo financeiro criado pelo Funbio em 2007 em parceria com o ICMBio, o Ibama e o Ministério Público Federal, para receber recursos provenientes de patrocínios, doações, multas administrativas ambientais, Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), condicionantes de licenças e outras fontes, e direcioná-los a projetos de conservação de espécies de fauna ameaçadas de extinção.
ODS
SituaçãoConcluído |
Ano início0101 |
BiomaCaatinga |