Sobre o subprojeto
Instituição Responsáveis: Instituto Amigos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica – IA RBMA
O Projeto atuou dentro da área da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, reconhecida pelo Programa Internacional “Homem e Biosfera” (MaB), promovido pela UNESCO para fomentar e mostrar uma relação equilibrada entre a sociedade e o meio ambiente.
O objetivo principal foi desenvolver ações integradas para a promoção das cadeias da sociobiodiversidade priorizadas pelo governo federal para a Mata Atlantica: Pinhão (Araucaria angustifolia), Erva- Mate (llex paraguariensis), Juçara (Euterpe Edulis) e Piaçava (Attalea funifera), como estratégia de conservação do bioma e de desenvolvimento local e regional.
A iniciativa realizou diagnósticos participativos para desenvolvimento da cadeia produtiva do pinhão e erva-mate em Porto Alegre (RS), Lages (SC), Guarapuava (PR), Cunha (SP) e Camanducaia (MG), para a construção de plano de ação para desenvolvimento da cadeia produtiva da erva mate em Putinga (RS), para o plano de ação para desenvolvimento da cadeia produtiva da piaçava em Santa Cruz Cabrália (BA) e para o desenvolvimento da cadeia produtiva da Juçara em Guaraqueçaba (PR) e Resende (RJ). Envolveu aproximadamente 108 atores diretamente envolvidos com a cadeia do pinhão, nos 6 estados de ocorrência da espécie, na discussão sobre diretrizes para o extrativismo sustentável orgânico do pinhão, conseguiu a participação e envolvimentos de atores diretamente envolvidos com a cadeia da erva mate na discussão sobre as diretrizes para o extrativismo sustentável orgânico da erva-mate, elaborado pelo MAPA e também de atores diretamente envolvidos com a cadeia da juçara na discussão sobre as diretrizes para o extrativismo sustentável orgânico da juçara, elaborada pela Rede Juçara.
"“Nossos indicadores acabaram mostrando algo surpreendente. Originalmente, a região de Minas Gerais tinha pouca importância (em relação às florestas de araucária). Mas ali descobrimos fragmentos de quatro mil hectares de florestas com araucária (Araucaria angustifólia) original. Chegamos a encontrar araucárias de cinco metros. Minas Gerais nem aparecia no mapa da araucária, e hoje demos relevância à região. Os fragmentos existentes são muito importantes e estratégicos para a conservação da genética da espécie”. Marcelo Amaral (IA RBMA)"
SituaçãoConcluído |
Ano início1001 |
BiomaMata Atlântica |