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ECOLOGIA E BIOLOGIA
 
ESPÉCIES INVASORAS
 
Espécies invasoras ameaçam a biodiversidade marinha. Estratégias de manejo e monitoramento genético são importantes para mitigar seus impactos e proteger os ecossistemas.
ECOLOGIA E BIOLOGIA
 
ESPÉCIES INVASORAS
 
Espécies invasoras ameaçam a biodiversidade marinha. Estratégias de manejo e monitoramento genético são importantes para mitigar seus impactos e proteger os ecossistemas.
Visão Geral
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As espécies invasoras no oceano representam uma ameaça significativa aos ecossistemas marinhos em todo o mundo. São espécies exóticas (não nativas) que, ao serem introduzidas em novos ambientes por meio de atividades humanas como o transporte marítimo e a aquicultura, podem se tornar invasoras. Nem toda espécie exótica é invasora, mas aquelas que causam impactos negativos, como competição com as nativas por recursos, alteração de habitats ou predação, são classificadas como invasoras. Por exemplo, o registro do peixe-sapo Opsanus beta na Baía de Guanabara evidencia os riscos dessas invasões. O controle e a prevenção da introdução de espécies invasoras requerem esforços coordenados, políticas de gestão eficazes e conscientização pública sobre os riscos. A aplicação de técnicas de manejo, como no caso do coral-sol (Tubastraea spp.), tem sido fundamental para reduzir o impacto dessas invasões. Além disso, monitoramentos contínuos e pesquisas sobre os efeitos dessas espécies nas comunidades marinhas são essenciais para proteger a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos que o oceano fornece. Com ações integradas, como o monitoramento genético e a análise de risco, é possível minimizar os danos e garantir a sustentabilidade dos ecossistemas marinhos para as futuras gerações.
Principais achados
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Primeiro registro na Baía de Guanabara e na Baía de Sepetiba da espécie Opsanus beta, peixe-sapo não nativo originalmente descrito no Golfo do México, entre a costa oeste da Flórida e Belize.
Objetivos alcançados
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Implementar técnica de manejo para o coral-sol (Tubastraea spp) avaliando sua eficiência metodológica e adequação de uma estrutura de apoio a atividade de manejo;
Monitorar a distribuição do coral-sol, sua abundância, diversidade genética e seus efeitos nas comunidades marinhas bentônicas do estado do Rio de Janeiro;
Desenvolver uma metodologia de análise de risco voltada para a espécie invasora coral-sol e aplicar esta ferramenta como instrumento de gestão para minimizar o risco de introduções secundárias nas unidades de conservação.
Entregas e resultados
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Foram registrados 13 espécimes de peixe-sapo (Opsanus beta) na área próxima ao Porto de Sepetiba e um próximo ao Porto do Rio, na Baía de Guanabara. Da mesma forma, dois outros registros desta espécie na costa brasileira também foram relatados próximos às áreas portuárias dos portos de Santos (SP) (23°59′S) e Paranaguá (PR) (25°33′S). Vários indivíduos foram encontrados na fase de desova, de acordo com a análise histológica dos estágios das células reprodutivas. A plasticidade ambiental desta espécie e as condições ambientais locais favoráveis provavelmente possibilitaram o estabelecimento de O. beta nestas regiões. Isso levanta preocupações sobre o potencial alto impacto da invasão devido à dieta e capacidade reprodutiva desta espécie.
Mapas da distribuição do coral-sol em Paraty, Cabo Frio e Armação dos Búzios.
Efeito da presença de coral-sol sobre a estrutura da comunidade bentônica da Estação Ecológica (ESEC) Tamoios e Região dos Lagos.
Monitoramento da diversidade genética e conectividade populacional de Tubastraea spp. em Paraty, Cabo Frio e Armação dos Búzios.
Foram determinados os fatores de risco para Área de Proteção Ambiental (APA)de Cairuçu, Monumento Natural (MoNa) das Ilhas Cagarras e Reserva Extrativista Marinha (RESEX) do Arraial do Cabo. A APA de Cairuçu obteve os maiores valores devido à proximidade e similaridade com a ESEC Tamoios, assim como a maior extensão de substrato disponível para o assentamento de Tubastraea spp., por isso precisa de maior atenção no que diz respeito à invasão do coral-sol. O MoNa Cagarras teve os maiores valores das embarcações ancoradas e embarcações de passagem, pois exibiu o maior número de plataformas e navios de perfuração ancorados e não-ancorados no menor limite de distância (0-40 km). Enquanto a RESEX de Arraial do Cabo apresentou a maior quantidade total de plataformas e navios de perfuração ancorados e não-ancorados, considerando todas as distâncias avaliadas. Apesar da RESEX Arraial já apresentar registros de invasão, muitas ilhas e costões rochosos ainda não foram invadidos, o que aumenta a razão para se tomar medidas de mitigação e controle da invasão.
Plataforma Digital: Banco Nacional de Registro e Manejo do Coral-sol
Artigo: A Method to Assess the Risk of Sun Coral Invasion in Marine Protected Areas
Artigo: Participatory monitoring of marine biological invaders: a novel program to include citizen scientists
Artigo: First report of the non-native gulf toadfish Opsanus beta (Goode & Bean, 1880) on the coast of Rio de Janeiro - Brazil
Artigo: Opsanus beta (Goode & Bean, 1880) (Acanthopterygii: Batrachoididae), a non-indigenous toadfish in Sepetiba Bay, south-eastern Brazil
Subprojeto do Pesquisa Marinha - Otólitos
Subprojeto do Pesquisa Marinha - Coral-Sol
Subprojeto do Pesquisa Marinha - Pescados e Pescarias
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A realização do Projeto Pesquisa Marinha e Pesqueira é uma medida compensatória estabelecida pelo Termo de Ajustamento de Conduta de responsabilidade da empresa PRIO, conduzido pelo Ministério Público Federal – MPF/RJ.
Um site datadot
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A realização do Projeto Pesquisa Marinha e Pesqueira é uma medida compensatória estabelecida pelo Termo de Ajustamento de Conduta de responsabilidade da empresa PRIO, conduzido pelo Ministério Público Federal – MPF/RJ.
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