Estabelecidas quatro propostas iniciais a serem avaliadas visando a sustentabilidade das pescarias e que, ao mesmo tempo, causassem um impacto social e econômico positivo no litoral Norte do Rio de Janeiro: (i) suspensão da captura de tubarões pelágicos; (ii) suspensão da captura de todos os elasmobrânquios (tubarões e raias); (iii) redirecionamento parcial da produção pesqueira para varejistas e consumidores; (iv) redirecionamento parcial da produção pesqueira para beneficiadores.
Chefia da APA e das quatro associações de extrativistas, mais a Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas, Povos e Comunidades Tradicionais Extrativistas Costeiras e Marinha (CONFREM), que integra o Conselho da APA de Guapi-Miri/ESEC Guanabara, solicitaram ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) a inclusão das duas UCs no Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas (GEF Mar).
Proposição ao Conselho da APA/ESEC para criação de um Grupo de Trabalho a fim de dinamizar a participação e implementação das ações definidas da pesca do caranguejo-uçá.
Caminho da Mata Atlântica implantado e sinalizado no trecho da Baía de Guanabara e baixada adjacente, incluindo a APA Suruí, sendo utilizado por visitantes e condutores de visitantes (moradores locais). O Caminho da Mata Atlântica é uma trilha de longo curso com + de 4.000 km passando por cinco estados brasileiros (RJ, PR, SC e RS).
Reuniões entre a equipe do projeto que avaliou os impactos de empreendimentos marítimos de exploração e produção de petróleo e gás sobre as comunidades pesqueiras artesanais situadas nos municípios costeiros do Rio de Janeiro e a CGPEG/IBAMA.
Oficina para Gestores de UC realizada com 30 participantes, sobre conhecimentos sobre bioinvasão marinha.
Documento intitulado “Plano de Gestão Local do Guaiamum: Análise e Propostas” foi protocolado no ICMBio e na Associação de Catadores, Pescadores e Aquicultores do Chavão.
Foram identificados instrumentos de gerenciamento das UC das esferas estaduais e municipais e um levantamento preliminar das políticas públicas direcionadas ao enfrentamento das mudanças climáticas nas esferas federal, estadual e municipal:
39 UCs que possuem alguma relação com os manguezais da costa fluminense tiveram suas informações sobre a existência dos seus respectivos planos de manejo levantadas. Foram identificados apenas 19 UC com planos de manejo.
Dessa forma, a primeira recomendação, em relação às UCs, é a criação ou ativação do seu respectivo conselho gestor, naquelas em que este não existe ou está inativo. A segunda é a elaboração do plano de manejo (documento que estabelece diretrizes e estratégias para a gestão de uma determinada área, recurso ou ecossistema) daquelas que ainda não dispõem desse documento e a atualização do mesmo para as UC que o possuem.
Recomenda-se a revisão de todos os planos de manejo daquelas 19 UC que já possuem esse documento. Nessa revisão, devem ser abordados os seguintes pontos: incrementar e melhorar os diagnósticos das áreas de manguezais incluindo avaliações dos graus de conservação destas florestas; incorporação nos objetivos do plano de manejo a conservação dos manguezais; apresentar a relação e os impactos das mudanças climáticas aos recursos naturais e aos manguezais, considerando, especialmente, as mudanças no nível médio relativo do mar e as alterações nas áreas ocupadas pelos manguezais, a alteração na dinâmica costeira; diagnosticar e apresentar ameaças, além das mudanças climáticas, e seus respectivos impactos nos manguezais; rever, quando aplicável, o zoneamento interno das UC; rever os programas apresentados nos planos de manejo.