Notícias
GEF Terrestre, ARPA e COPAÍBAS somam esforços para ações de combate ao fogo
As imagens de devastação pelas queimadas no Brasil rodaram o mundo e certamente, não são os cenários que nós gostaríamos de presenciar. Para colaborar com as ações de prevenção, suporte em equipamentos, educação ambiental e combate direto aos incêndios, o ARPA, Áreas Progredidas da Amazônia, liderado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima e que é gerido pelo FUNBIO, investiu cerca de R$ 13,9 milhões, de 2014 até setembro de 2024.
Valores que cobrem muitas frentes de trabalhado, incluindo aeronaves, veículos e embarcações para percorrer longas distâncias na Amazônia. As “Ações Complementares de Proteção de 2022”, por exemplo, receberam um investimento de cerca de R$ 6 milhões, para despesas que contribuem com o trabalho de ações das brigadas e outras equipe de apoio como diárias, combustível, alimentação, manutenção e serviços, além de aquisição de bens e contratação de serviços especializados que fazem parte do processo que vai muito além do que é comumente divulgado. José Paulo Morita, coordenador de Manejo Integrado do Fogo do ICMBio, explica os desafios enfrentados e a importância de investimentos em uma entrevista que você pode acessar aqui.
Na linha de frente de combate, os brigadistas entregam dedicação e propósito em conservar as florestas e a biodiversidade. No Pantanal, o Instituto do Homem Pantaneiro (IHP), com o trabalho da Brigada Alto Pantanal, que tem apoio do GEF Terrestre, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima com gestão do FUNBIO, é exemplo de comprometimento e trabalho em equipe. Para que toda a estrutura de combate pudesse funcionar, o GEF Terrestre destinou R$ 12 milhões em recursos, de 2022 até o momento.
As despesas estruturais e apoios essenciais para prevenção, capacitação, aquisição de equipamentos fazem parte do montante. O GEF Terrestre também investiu em chamadas de projetos nas Unidades de Conservação nos biomas Caatinga, Pampa e Pantanal para fortalecer as ações de Manejo Integrado do Fogo.
Já o Programa COPAÍBAS – Comunidades Tradicionais, Povos Indígenas e Áreas Protegidas nos biomas Amazônia e Cerrado, destinou de 2021 a 2024, R$1,1 milhão para equipamentos, EPIs, diárias, passagens, alimentação, manutenção de veículos e equipamentos, serviços e consultorias para elaboração de Planos de Manejo Integrado do Fogo em Unidades de Conservação. E 1,8 milhão para veículos usados para o manejo do fogo.
Ainda há a previsão do Programa investir mais R$1.4 milhão para equipamentos, EPIs, diárias, passagens, alimentação, manutenção de veículos e equipamentos, serviços, planos de manejo além de uma chamada para apoiar iniciativas de Manejo Integrado do Fogo que está aberta até o dia 30 de dezembro de 2024.