EFETIVIDADE DAS ÁREAS PROTEGIDAS PARA A CONSERVAÇÃO DE MAMÍFEROS
Pesquisa Realizada por: Ludmila Hufnagel Regis Diniz Maia
Ano: 2018
Linha: Conservação manejo e uso sustentável de fauna e flora
Bioma: Mata Atlântica
As unidades de conservação (UC’s) foram criadas para proteger a biodiversidade e manter os recursos naturais em longo prazo. Para que uma UC seja efetiva, suas áreas devem ser livres de impactos, ou minimante impactadas se comparadas com as áreas externas.
Entretanto, muitas UC’s estão sob fortes pressões econômicas para a instalação de grandes empreendimentos em áreas adjacentes. Também apresentam conflitos socioambientais oriundos de coletas e caça predatórias, incêndios criminosos e outros fatores que podem comprometer a sua efetividade.
Avaliar a efetividade das UC’s é essencial para garantir que todos os investimentos em áreas protegidas tragam um retorno positivo para a sociedade e para as espécies nativas. Desta forma, propomos uma nova abordagem, associando os impactos e as características de cada UC, com a modelagem da probabilidade de ocorrência das espécies de interesse, levando em consideração métodos analíticos que consideram a detecção imperfeita das espécies, para avaliar a efetividade das UC’s de Minas Gerais para conservação de mamíferos de médio e grande porte.
Este estudo é uma tentativa de transformar informações muitas vezes subjetivas em métricas para avaliar como as espécies estão distribuídas na UC. Como também quais os fatores influenciam a probabilidade de ocupação das mesmas. Além disto, fornecer informações importantes de como as ferramentas e as diretrizes adotadas pela gestão podem de fato contribuir para a conservação das espécies.
Biografia:
Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre na Universidade Federal de Minas Gerais. Mestra em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais. Bióloga licenciada pela Universidade Federal de Minas Gerais.