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Banana carbono neutro
Foi na década de 1990 que o Peru iniciou a conversão das plantações. Hoje, 3% da produção de banana orgânica no mundo têm origem no país andino. De 2010 a 2015 a produção aumentou 94% e representa importante fonte de renda para cerca de sete mil pequenos produtores. No mesmo período, as 190 mil toneladas geraram USD 147 milhões.
O projeto Fundo para a conservação baseado na melhora dos preços da banana orgânica por meio do selo carbono neutro, do Profonanpe, foi um dos seis pilotos selecionados pelo Projeto K para receber apoio de USD 200 mil. Até o fim de 2018, o Profonanpe deverá finalizar o desenho do mecanismo, que propõe a criação de um fundo para financiar a neutralização de carbono e aumentar o valor agregado da fruta.
Em 2017, foi medida a pegada de carbono (considerando o transporte até sete portos da América do Norte e da Europa), desenvolvido um programa para monitoramento da pegada e organizada uma capacitação para usuários. Até maio de 2018, será elaborado um plano para a redução da pegada (já inferior à do Equador, maior produtor mundial de banana). O trabalho foi feito numa área de 145 hectares, onde trabalham cerca de 120 pequenos
produtores.
Os passos seguintes serão compensar o carbono emitido, contratar um standard internacional e, a partir daí, implementar uma estratégia global de venda do produto inovador: a banana orgânica com selo de carbono neutro.