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24/04/2024

A cadeia da maricultura no estado do Rio de Janeiro em debate

fotos: Thiago Camara/FUNBIO
foto: Thiago Camara/FUNBIO
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No dia 18 de abril, o Encontro das iniciativas apoiadas pela Chamada de Maricultura reuniu, na sede do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), os subprojetos que têm o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva e o desenvolvimento sustentável da atividade na Região dos Lagos, Baía da Guanabara e Costa Verde do estado do Rio de Janeiro e são apoiados pelo Projeto Pesquisa Marinha e Pesqueira. 

Representantes da Associação dos Maricultores da Baía da Ilha Grande (AMBIG), do Instituto de Ecodesenvolvimento da Baía da Ilha Grande (IED-BIG), da Brigada Mirim Ecológica da Ilha Grande, do Instituto de Pesquisas Marinhas, Arquitetura e Recursos Renováveis (IPEMAR), da Associação Lagos em Ação e da Associação Livre dos Maricultores de Jurujuba (ALMARJ) reuniram-se para apresentar os resultados e desafios da atual etapa de seis inciativas de fomento à maricultura, além de representantes da Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro (FIPERJ), que oferece apoio técnico para essas organizações e, também, recebe recursos do Projeto Pesquisa Marinha e Pesqueira.  

O encontro proporcionou uma grande roda de conversa para que todos saíssem com ideias e propostas para a melhora da cadeia produtiva. Murilo Marins, da Lagos em Ação, de Arraial do Cabo, ressaltou a importância dessa troca de conhecimento e experiências. “Durante muito tempo o setor ficou estagnado e hoje tivemos a oportunidade de nos sentar com as pessoas que estão na ponta ou em instituições de pesquisa da maricultura, para tentar buscar soluções e sair com perspectivas melhores”, destacou.  

Cristiane Zanella, Engenheira de Aquicultura da Brigada Mirim Ecológica da Ilha Grande, falou sobre como foi gratificante participar do encontro, que possibilitou a união de esforços entre os participantes de subprojetos diferentes e sobre como os recursos contribuem com a instituição. “A estruturação da fazenda marinha faz com que a gente consiga atingir os jovens mais facilmente. A vontade deles de participar das atividades da maricultura se ampliou com os equipamentos de transporte, de cultivos e as capacitações”, afirmou. 

Dentre os principais desafios das iniciativas estão alcançar a sustentabilidade operacional e financeira das atividades, a legalização das áreas de cultivo, a compreensão das causas da alta mortalidade das vieiras na Baía da Ilha Grande, além de compartilhar o conhecimento sobre as características peculiares de cada região e as dificuldades enfrentadas pela falta de políticas públicas para o setor. Com os recursos do Pesquisa Marinha e Pesqueira, os subprojetos colaboram na regularização de empreendimentos, compra de equipamentos, diversificação de espécies cultivadas, uso de novas tecnologias, monitoramento ambiental, investimento em pesquisas e produção de sementes. O encontro teve o objetivo de compartilhar experiências e promover sinergias que contribuam com o desenvolvimento das iniciativas, que ainda estão em andamento até, pelo menos, o fim do ano.

 

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