O projeto tem o objetivo de restaurar 200 hectares de áreas de restingas, manguezais e florestas contribuintes no Parque Nacional de Monte Paschoal e no Parque Nacional do Descobrimento. A inclusão participativa da comunidade e o conhecimento das populações locais é premissa no projeto, nos processos de diagnóstico, implementação e monitoramento da restauração, além das capacitações de núcleos de sementes e produção de mudas em viveiros. Ao mesmo tempo, consideram trazer novos modos de habitar o território de forma mais sustentável, com os sistemas agroflorestais e o fortalecimento dos produtos da sociobiodiversidade, equilibrando tradição e novas tecnologias para mitigar a pressão ambiental e a situação de insegurança alimentar. O fortalecimento da cadeia da restauração prevê a estruturação de núcleos de coletores de sementes e a construção de um viveiro. A implementação da restauração prevê o plantio de mudas de sementes coletadas localmente e o monitoramento inclui indicadores de riqueza, densidade e cobertura, além de socioambientais.