Funbio


 

 

EXTINÇÃO

SILENCIOSA

 

Sob alto risco de desaparecem da natureza

 

, as toninhas são animais fundamentais para a preservação do litoral do Brasil, do Uruguai e da Argentina. Descubra por que essa espécie de golfinho está ameaçada e entenda o que pode ser feito para salvá-la

 

SENTINELAS EM PERIGO

 

Tímida e inofensiva, toninha é a espécie de golfinho mais ameaçada de todo o Atlântico Sul. Pesca acidental e poluição representam perigo para esses animais. Maneiras de salvá-los existem, como mostram pesquisas inéditas do projeto Conservação da Toninha
Nome científico Pontoporia blainvillei

Nomes comuns toninha, franciscana e golfinho de La Plata

TAMANHO
É o menor golfinho do Brasil. Como as fêmeas são maiores do que os machos, elas dão à luz a filhotes de maior porte, e isso aumenta as chances de sobreviverem. Toninhas encontradas no Norte são menores que as do Sul

1,

00
m

Tamanho máximo da fêmea

1,

00
m

Tamanho máximo do macho

 

PESO

Em adultos, varia de 35kg a 55kg, a depender da área geográfica

RISCO DE EXTINÇÃO

Criticamente em perigo: A espécie enfrenta risco extremamente alto de extinção na natureza, segundo o Ministério do Meio Ambiente

TAMANHO DO GRUPO


Varia de 1 a 6 indivíduos, mas há registros de até 50 animais

PREDADORES


Tubarão e orca

GESTAÇÃO


11 meses
11

 
MESES

MONOGÂMICOS


Macho e fêmea vivem juntos antes e depois do nascimento do filhote

COMPORTAMENTO

Não pula como os outros golfinhos. Raramente se aproximam de barcos a motor

REPRODUÇÃO


Amadurecem sexualmente entre 2 a 5 anos de idade, tempo ligeiramente mais curto que o observado em outros golfinhos. Apenas um filhote nasce a cada dois/três anos

MUSEU DAS TONINHAS


Clique e navegue nessa experiência digital interativa de imersão no mundo desses animais.

OCORRÊNCIA

Águas costeiras com até 20m de profundidade, do ES até o norte de SC
Em profundidades de até 50m no RS, no Uruguai e na Argentina

Duas populações isoladas sob alto risco de extinção: uma no Espírito Santo e outra no norte do Rio de Janeiro

MUSEU DAS TONINHAS


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MAPA INTERATIVO

POR QUE A ESPÉCIE ESTÁ AMEAÇADA DE EXTINÇÃO?
Diferentes causas podem levar ao desaparecimento das toninhas. A maioria está ligada à atividade humana. O principal perigo são as interações com a pesca, situações em que os animais são capturados de modo não intencional

 
FMAs: LAR DAS TONINHAS
As áreas onde as toninhas ocorrem foram divididas para facilitar a gestão e as medidas de conservação da espécie, são chamadas de FMAs. “FMA” significa “Franciscana Management Area” ou, em português, “área de manejo da Franciscana”. Existem FMAs no Brasil, no Uruguai e na Argentina.

FILTRAR POR AMEAÇA

 
INTERAÇÕES COM A PESCA

 
ESGOTO URBANO

 
CONTAMINANTES QUÍMICOS

 
LIXO MARINHO

 
POLUIÇÃO SONORA

 
INFRAESTRUTURA MARINHA E COSTEIRA

 
MUDANÇAS CLIMÁTICAS

TODAS AS AMEAÇAS


INTERAÇÕES COM A PESCA

IMPACTOS DIRETOS
Captura acidental
IMPACTOS INDIRETOS
Degradação e perda de habitat, mudanças tróficas (efeitos em cascata), imunossupressão
FMA (ESTADO)
FMAI (ES, RJ), FMAII (SP, PR, SC), FMAIII (RS, UY)

MUSEU DAS TONINHAS


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PARA OUVIR

Por que 33 toninhas apareceram mortas em São Paulo? Em uma investigação em sete partes, uma jornalista busca as causas desse desastre. O primeiro podcast ambiental de ficção no Brasil, onde a cada episódio, cientistas contam mais sobre a espécie.

CONFIRA O VÍDEO

CONSERVAÇÃO DA TONINHA

CONFIRA O VÍDEO
CONSERVAÇÃO DA TONINHA

MAPA INTERATIVO

POR QUE A ESPÉCIE ESTÁ AMEAÇADA DE EXTINÇÃO?
Diferentes causas podem levar ao desaparecimento das toninhas. A maioria está ligada à atividade humana. O principal perigo são as interações com a pesca, situações em que os animais são capturados de modo não intencional

FILTRAR POR AMEAÇA

 
INTERAÇÕES COM A PESCA

 
ESGOTO URBANO

 
CONTAMINANTES QUÍMICOS

 
LIXO MARINHO

 
POLUIÇÃO

 
INFRAESTRUTURA MARINHA

 
MUDANÇAS CLIMÁTICAS

TODAS AS AMEAÇAS

FMAs: LAR DAS TONINHAS
As áreas onde as toninhas ocorrem foram divididas para facilitar a gestão e as medidas de conservação da espécie, são chamadas de FMAs. “FMA” significa “Franciscana Management Area” ou, em português, “área de manejo da Franciscana”. Existem FMAs no Brasil, no Uruguai e na Argentina.

 
AMEAÇA

INTERAÇÕES COM A PESCA
IMPACTOS DIRETOS
Captura acidental
IMPACTOS INDIRETOS
Sobrepesca ou redução dos estoques pesqueiros
FMA (ESTADO)
FMAI (ES, RJ), FMAII (SP, PR, SC), FMAIII (RS, UY)

AMEAÇA

ESGOTO URBANO
IMPACTOS DIRETOS
Introdução de patógeno
IMPACTOS INDIRETOS
Aumento da fonte de poluentes emergentes
FMA (ESTADO)
FMAI (ES,RJ), FMAII (SP,PR,SC)

AMEAÇA

CONTAMINANTES QUÍMICOS
IMPACTOS DIRETOS
Imunossupressão, disruptores endócrinos, neurológicos e outros tipos de doenças, como alergias e câncer
IMPACTOS INDIRETOS
Perda de habitat e redução do sucesso reprodutivo
FMA (ESTADO)
FMAI (ES, RJ), FMAII (SP, PR, SC), FMAIII (RS, UY)

AMEAÇA

LIXO MARINHO
IMPACTOS DIRETOS
Ingestão de resíduos plásticos e emaranhamento
IMPACTOS INDIRETOS
Ingestão de plástico por meio das presas
FMA (ESTADO)
FMAI (ES, RJ), FMAII (SP, PR, SC), FMAIII (RS, UY)

AMEAÇA

POLUIÇÃO SONORA
IMPACTOS DIRETOS
Mascaramento, mudança e empobrecimento do repertório acústico
IMPACTOS INDIRETOS
Abandono de área
FMA (ESTADO)
FMAII (SP,PR,SC)

AMEAÇA

INFRAESTRUTURA MARINHA
IMPACTOS DIRETOS
Colisões, danos morfológicos e fisiológicos, mudanças de comportamento e abandono de área
IMPACTOS INDIRETOS
Degradação e perda de habitat, mudanças tróficas (efeitos em cascata), imunossupressão
FMA (ESTADO)
FMAI (ES,RJ), FMAII (SP,PR,SC)

AMEAÇA

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
IMPACTOS DIRETOS
Mudanças no comportamento e distribuição das toninhas e suas presas
IMPACTOS INDIRETOS
Disponibilidade de presas, perda de habitat e doenças emergentes
FMA (ESTADO)
FMAI (ES, RJ), FMAII (SP, PR, SC), FMAIII (RS, UY)

AMEAÇA

DEGRADAÇÃO DO HABITAT
IMPACTOS DIRETOS
IMPACTOS INDIRETOS
FMA (ESTADO)

AMEAÇA

INTERAÇÕES COM A PESCA
IMPACTOS DIRETOS
Captura acidental
IMPACTOS INDIRETOS
Sobrepesca ou redução dos estoques pesqueiros
FMA (ESTADO)
FMAI (ES, RJ), FMAII (SP, PR, SC), FMAIII (RS, UY)

AMEAÇA

ESGOTO URBANO
IMPACTOS DIRETOS
Introdução de patógeno
IMPACTOS INDIRETOS
Aumento da fonte de poluentes emergentes
FMA (ESTADO)
FMAI (ES,RJ), FMAII (SP,PR,SC)

AMEAÇA

CONTAMINANTES QUÍMICOS
IMPACTOS DIRETOS
Imunossupressão, disruptores endócrinos, neurológicos e outros tipos de doenças, como alergias e câncer
IMPACTOS INDIRETOS
Perda de habitat e redução do sucesso reprodutivo
FMA (ESTADO)
FMAI (ES, RJ), FMAII (SP, PR, SC), FMAIII (RS, UY)

AMEAÇA

LIXO MARINHO
IMPACTOS DIRETOS
Ingestão de resíduos plásticos e emaranhamento
IMPACTOS INDIRETOS
Ingestão de plástico por meio das presas
FMA (ESTADO)
FMAI (ES, RJ), FMAII (SP, PR, SC), FMAIII (RS, UY)

AMEAÇA

POLUIÇÃO SONORA
IMPACTOS DIRETOS
Mascaramento, mudança e empobrecimento do repertório acústico
IMPACTOS INDIRETOS
Abandono de área
FMA (ESTADO)
FMAII (SP,PR,SC)

AMEAÇA

INFRAESTRUTURA MARINHA
IMPACTOS DIRETOS
Colisões, danos morfológicos e fisiológicos, mudanças de comportamento e abandono de área
IMPACTOS INDIRETOS
Degradação e perda de habitat, mudanças tróficas (efeitos em cascata), imunossupressão
FMA (ESTADO)
FMAI (ES,RJ), FMAII (SP,PR,SC)

AMEAÇA

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
IMPACTOS DIRETOS
Mudanças no comportamento e distribuição das toninhas e suas presas
IMPACTOS INDIRETOS
Disponibilidade de presas, perda de habitat e doenças emergentes
FMA (ESTADO)
FMAI (ES, RJ), FMAII (SP, PR, SC), FMAIII (RS, UY)

AMEAÇA

DEGRADAÇÃO DO HABITAT
IMPACTOS DIRETOS
IMPACTOS INDIRETOS
FMA (ESTADO)

SOBRE O PROJETO



 
 
 

Durante sete anos, a partir de 2015, o projeto Conservação da Toninha apoiou pesquisas sobre a vida da espécie e os perigos que ela corre. Foram apoiadas iniciativas em todas as áreas em que vivem as toninhas no Brasil. O projeto está integrado ao Plano de Ação Nacional da Toninha, do governo federal. Hoje, estima-se que a população seja de cerca de 22 mil indivíduos.

102


PESQUISADORES

A pesquisa foi conduzida por pesquisadores graduados, mestres e doutores de 22 instituições, como universidades, ONGs, empresas e órgãos do governo.

696


Entrevistados

Colaboraram com a pesquisa mestres, pescadores, pesquisadores e gestores de unidades de conservação

26



OFICINAS E REUNIÕES

Encontro com pescadores buscaram ampliar a capacidade de mapeamento das áreas

124


HORAS DE VOO


Sobrevoar áreas onde as toninhas vivem ajuda a descobrir o tamanho e a distribuição dos grupos

SOBRE O PROJETO



 
 
 

Durante sete anos, a partir de 2015, o projeto Conservação da Toninha apoiou pesquisas sobre a vida da espécie e os perigos que ela corre. Foram apoiadas iniciativas em todas as áreas em que vivem as toninhas no Brasil. O projeto está integrado ao Plano de Ação Nacional da Toninha, do governo federal. Hoje, estima-se que a população seja de cerca de 22 mil indivíduos

102
PESQUISADORES
A pesquisa foi conduzida por pesquisadores graduados, mestres e doutores de 22 instituições, como universidades, ONGs, empresas e órgãos do governo

696


ENTREVISTADOS


Colaboraram com a pesquisa mestres, pescadores, pesquisadores e gestores de unidades de conservação

26


OFICINAS E REUNIÕES


Encontros com pescadores buscaram ampliar a capacidade de mapeamento das áreas

124
HORAS DE VOO
Sobrevoar áreas onde as toninhas vivem ajuda a descobrir o tamanho e a distribuição dos grupos

ANCESTRAIS

As toninhas são descendentes de um mamífero marinho que viveu no Oceano Atlântico entre 13 milhões e 18 milhões de anos atrás. Esse mamífero veio do Mar do Caribe (1) e entrou na América do Sul por caminhos que, com mudanças ocorridas no continente, deixaram de existir

FLUVIAIS Os botos-cor-de-rosa têm o mesmo ancestral das toninhas. Ou seja, botos-cor-de-rosa e toninhas são parentes. Porém, os animais que deram origem aos botos pertenceram a um grupo que não voltou para o mar (2). Esse grupo permaneceu no norte do continente, na região que é hoje a Amazônia
MARINHOS Os ancestrais das toninhas chegaram ao continente e, com o tempo, deslocaram-se em direção ao sul, passando pelos mares Pebasiano e Paranense (3), que não existem mais. Parte desses animais voltou ao Atlântico por meio do Rio da Prata (4)

Devido a esse processo de colonização do ambiente marinho, há mais toninhas no sul do RS, no Uruguai e Argentina. O número diminui na medida em que se avança em direção ao norte (5)

As toninhas são descendentes de um mamífero marinho que viveu no Oceano Atlântico entre 13 milhões e 18 milhões de anos atrás. Esse mamífero veio do Mar do Caribe (1) e entrou na América do Sul por caminhos que, com mudanças ocorridas no continente, deixaram de existir
FLUVIAIS Os botos-cor-de-rosa têm o mesmo ancestral das toninhas. Ou seja, botos-cor-de-rosa e toninhas são parentes. Porém, os animais que deram origem aos botos pertenceram a um grupo que não voltou para o mar (2). Esse grupo permaneceu no norte do continente, na região que é hoje a Amazônia
MARINHOS Os ancestrais das toninhas chegaram ao continente e, com o tempo, deslocaram-se em direção ao sul, passando pelos mares Pebasiano e Paranaense (3), que não existem mais. Parte desses animais voltou ao Atlântico por meio do Rio da Prata (4)

Devido a esse processo de colonização do ambiente marinho, há mais toninhas no sul do RS, no Uruguai e Argentina. O número diminui na medida em que se avança em direção ao norte (5)


CONTAGEM DE INDIVÍDUOS

Contagens feitas com apoio do projeto. Número de indivíduos por FMA*
*Os números são estimados e seguem sendo analisados e corrigidos pelos pesquisadores

NÚMEROS PRÉVIOS DISPONÍVEIS

Contagens feitas com apoio do projeto. Número de indivíduos por FMA*
*Os números são estimados e seguem sendo analisados e corrigidos pelos pesquisadores
CONTAGEM DE INDIVÍDUOS

NÚMEROS PRÉVIOS DISPONÍVEIS


* FMAIIa: SP (Norte e Centro)

** FMAIIb: Sul de SP a Florianópolis, SC

*** FMAIII: do Sul de Florianópolis, SC ao RS

CONFIRA O VÍDEO

CONSERVAÇÃO DA TONINHA

CONFIRA O VÍDEO
CONSERVAÇÃO DA TONINHA

COMO AVALIAR A MORTALIDADE?

1

Um dos meios de avaliar/medir a mortalidade é a contagem de carcaças de animais encalhados nas praias

2

Porém, sabe-se que as carcaças que aparecem nas praias correspondem apenas a uma parte do total de animais mortos

3

Para entender o que esse número representa, são realizados experimentos de deriva, ações em que objetos que simulam carcaças de toninha são lançados ao mar nas áreas em que elas vivem

4

Por meio da análise desses dados, é possível saber qual é o percentual de animais que encalham

5

Conhecer esse percentual permite estimar um número mais próximo da quantidade real de toninhas mortas

COMO AVALIAR A MORTALIDADE?

1
Um dos meios de avaliar/medir a mortalidade é a contagem de carcaças de animais encalhados nas praias

2
Porém, sabe-se que as carcaças que aparecem nas praias correspondem apenas a uma parte do total de animais mortos

3
Para entender o que esse número representa, são realizados experimentos de deriva, ações em que objetos que simulam carcaças de toninha são lançados ao mar nas áreas em que elas vivem

4
Por meio da análise desses dados, é possível saber qual é o percentual de animais que encalham

5
Conhecer esse percentual permite estimar um número mais próximo da quantidade real de toninhas mortas

 
 
 

A IDADE

NO SORRISO


A IDADE NO SORRISO
A melhor maneira de descobrir a idade das toninhas é obter um de seus 200 dentes e analisá-lo. Essa técnica é parecida com aquela usada para determinar a idade de árvores por meio do tronco.

A IDADE NO SORRISO
A melhor maneira de descobrir a idade das toninhas é obter um de seus 200 dentes e analisá-lo. Essa técnica é parecida com aquela usada para determinar a idade de árvores por meio do tronco.

Cinco anos foi a idade média das toninhas encontradas mortas. O indivíduo mais velho já registrado da espécie tinha 21 anos. Em geral, vivem um pouco menos que outras espécies de golfinhos
PASSO A PASSO
1
Antes de serem analisados, os dentes precisam ser limpos e amolecidos. Para isso, são usadas substâncias ácidas e formol

2
Depois de limpos, os dentes sofrem cortes minúsculos, feitos com uma máquina chamada micrótomo. Cada corte tem entre 1 e 10 micrometros. Um micrometro equivale a um milímetro dividido por mil. Então, os dentes são colocados em outras substâncias químicas

3
Os dentes são colocados em um microscópio. Este aparelho permite observar detalhes em objetos minúsculos. O dente das toninhas possui uma série de linhas. Cada linha equivale a um ano de vida do animal

4
Dados do projeto revelaram que a maioria das toninhas mortas não estava em idade fértil, ou seja, ainda eram filhotes ou jovens. Isso torna ainda maior a urgência de ações para evitar a morte desses animais


 
 
 

A IDADE

NO SORRISO

A melhor maneira de descobrir a idade das toninhas é obter um de seus 200 dentes e analisá-lo. Essa técnica é parecida com aquela usada para determinar a idade de árvores por meio do tronco

A IDADE

NO SORRISO

A melhor maneira de descobrir a idade das toninhas é obter um de seus 200 dentes e analisá-lo. Essa técnica é parecida com aquela usada para determinar a idade de árvores por meio do tronco
A melhor maneira de descobrir a idade das toninhas é obter um de seus 200 dentes e analisá-lo. Essa técnica é parecida com aquela usada para determinar a idade de árvores por meio do tronco.

A IDADE NO SORRISO
1
Antes de serem analisados, os dentes precisam ser limpos e amolecidos. Para isso, são usadas substâncias ácidas e formol

2
Depois de limpos, os dentes sofrem cortes minúsculos, feitos com uma máquina chamada micrótomo. Cada corte tem entre 1 e 10 micrometros. Um micrometro equivale a um milímetro dividido por mil. Então, os dentes são colocados em outras substâncias químicas

3
Os dentes são colocados em um microscópio. Este aparelho permite observar detalhes em objetos minúsculos. O dente das toninhas possui uma série de linhas. Cada linha equivale a um ano de vida do animal

4
Dados do projeto revelaram que a maioria das toninhas mortas não estava em idade fértil, ou seja, ainda eram filhotes ou jovens. Isso torna ainda maior a urgência de ações para evitar a morte desses animais



Cinco anos foi a idade média das toninhas encontradas mortas. O indivíduo mais velho já registrado da espécie tinha 21 anos. Em geral, vivem um pouco menos que outras espécies de golfinhos
O QUE PODE SER FEITO?

Consumo consciente
Descobrir se o pescado foi capturado de forma legal e sustentável, preferir produtos locais e optar por produtos de pescadores artesanais são ações que ajudam a preservar o ambiente como um todo.
Pesquisa científica
A ciência gera conhecimento e ajuda a resolver problemas difíceis que atingem a todos. A conservação das toninhas depende da colaboração de cientistas, pescadores e da sociedade como um todo.
Participação
Promover a participação de pescadores, gestores, pesquisadores e da sociedade civil nas discussões sobre a conservação da toninha.
Legislação
Criação de leis de proteção de acordo com a realidade de cada região, como parte de um plano de ação para pesca e espécies ameaçadas.
Monitoramento
Investir em tecnologia e avaliar constantemente as ações de conservação a fim de medir sua eficácia.
Reparação
Destinar a ações de conservação das toninhas o dinheiro arrecadado por meio de multas em processos por descumprimento de regras ambientais.
Apoio à pesca local
Dar assistência financeira e proporcionar boas condições de trabalho a pescadores que trabalham dentro da lei e que respeitam áreas de proteção e períodos de pesca e defeso.
Licenciamento ambiental responsável
Permitir a concessão de áreas em que toninhas vivem apenas se os interessados agirem para minimizar o impacto de suas atividades.
Manejo da pesca
Definir temporadas específicas para a pesca em cada área, como estratégia importante para a conservação, assim como monitorar o estado de conservação dos estoques pesqueiros.
Políticas públicas
Estimular o trabalho conjunto de municípios, estados e países onde esses animais vivem.

 

 

 

 

 

O QUE PODE SER FEITO?

 
 
 
 
 



CONSUMO CONSCIENTE
Descobrir se o pescado foi capturado de forma legal e sustentável, preferir produtos locais e optar por produtos de pescadores artesanais são ações que ajudam a preservar o ambiente como um todo

MONITORAMENTO
Investir em tecnologia e avaliar constantemente as ações de conservação a fim de medir sua eficácia.

REPARAÇÃO
Destinar a ações de conservação das toninhas o dinheiro arrecadado por meio de multas em processos por descumprimento de regras ambientais.

APOIO À PESCA LEGAL
Dar assistência financeira e proporcionar boas condições de trabalho a pescadores que trabalham dentro da lei e que respeitam áreas de proteção e períodos de pesca e defeso.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL RESPONSÁVEL
Dar assistência financeira e proporcionar boas condições de trabalho a pescadores que trabalham dentro da lei e que respeitam áreas de proteção e períodos de pesca e defeso.

MANEJO DA PESCA
Definir temporadas específicas para a pesca em cada área, como estratégia importante para a conservação, assim como monitorar o estado de conservação dos estoques pesqueiros.

POLÍTICAS PÚBLICAS
Estimular o trabalho conjunto de municípios, estados e países onde esses animais vivem.

LEGISLAÇÃO
Criação de leis de proteção de acordo com a realidade de cada região, como parte de um plano de ação para pesca e espécies ameaçadas.

PARTICIPAÇÃO
Promover a participação de pescadores, gestores, pesquisadores e da sociedade civil nas discussões sobre a conservação da toninha.

PESQUISA CIENTÍFICA
A ciência gera conhecimento e ajuda a resolver problemas difíceis que atingem a todos. A conservação das toninhas depende da colaboração de cientistas, pescadores e da sociedade como um todo.

POR QUE PRESERVAR?

Sentinelas do mar
Como as toninhas podem viver por muitos anos, seu comportamento fornece conhecimento valioso sobre mudanças nos ecossistemas

Direito de viver
Assim como os seres humanos, os animais são seres inteligentes e sensíveis, e têm direito a uma vida livre e sem sofrimento

Ambiente diversificado
Toninhas se alimentam de uma grande variedade de animais. Sua extinção levaria a um desequilíbrio da vida marinha

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CONSERVAÇÃO DA TONINHA

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CONSERVAÇÃO DA TONINHA

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A realização do Projeto Conservação da Toninha é uma medida compensatória estabelecida pelo Termo de Ajustamento de Conduta de responsabilidade da empresa PRIO, conduzido pelo Ministério Público Federal – MPF/RJ.
The Franciscana Conservation project is an offset measure established under a consent decree agreed between the company Prio and the Federal Public Prosecutors’ Office in Rio de Janeiro.