Foto: Instituto Internacional para Sustentabilidade

O Projeto No Caminho da Mata Atlântica: restaurando paisagens e fortalecendo cadeias produtivas locais no Mosaico Central Fluminense tem o intuito de recuperar a vegetação nativa de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e de áreas prioritárias. Visando, assim, promover a conexão entre remanescentes florestais no corredor extremo norte da Serra do Mar e fortalecer a cadeia produtiva florestal e do turismo sustentável. 

O Caminho da Mata Atlântica é uma trilha de 4.270 km que liga toda a Serra do Mar e parte da Serra Geral entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, promovendo contato com a natureza, renda para comunidades locais e conectando pessoas, florestas e áreas protegidas. O Mosaico Central Fluminense (MCF) tem como objetivo promover a gestão integrada de 29 áreas protegidas – federais, estaduais, municipais e particulares – em uma região de grande importância biológica e socioeconômica, que abriga mais de 28% da população fluminense. Assim, ações de restauração na região possuem alto potencial de geração de benefícios ambientais e socioeconômicos. 

Utilizando planejamento espacial, técnicas de restauração apropriadas (aproveitando o potencial de regeneração natural e aumentando a custo-efetividade das ações), capacitação de proprietários rurais, estímulo ao turismo sustentável, ciência cidadã e registro de fauna, o projeto pretende: a) Restaurar 250 hectares de Mata Atlântica para aumentar a conectividade funcional entre remanescentes florestais no corredor extremo norte da Serra do Mar; b) Mobilizar e capacitar de atores locais em atividades associadas à recuperação da vegetação nativa, fomentando e fortalecendo as cadeias produtivas de sementes e mudas florestais, ecoturismo e turismo rural; c) Monitorar áreas com ações de restauração e seus entornos por meio de registro de fauna e ferramentas de Ciência Cidadã, contemplando benefícios ecossistêmicos e sociais da restauração e subsidiando Pesquisa e Desenvolvimento (P & D). 

Ao longo de dois anos, os parceiros do projeto – Laboratório de Vertebrados do Instituto de Biologia da UFRJ (LabVert), Caminho da Mata Atlântica (CMA), Agroicone, Embrapa Agrobiologia e Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA) – contribuirão com o IIS para alcançar os objetivos propostos.