FLORESTA VIVA

Restauração ecológica dos biomas brasileiros com recursos do Fundo Socioambiental do BNDES e de instituições apoiadoras

FUNDO DA AMAZÔNIA ORIENTAL

Iniciativa inovadora para uma economia sustentável e de baixo carbono

AMAZÔNIA VIVA

Mecanismo de Financiamento Amazônia Viva fortalece organizações, negócios e a cadeias da sociobiodiversidade

PESQUISA MARINHA E PESQUEIRA

Conheça a iniciativa de apoio à Pesquisa Marinha e Pesqueira no Rio de Janeiro

ARPA

O maior programa de conservação de florestas tropicais do planeta

Image banner
Postado dia 31 outubro 2024

ICMBio retoma discussão sobre governança do Sítio Ramsar da Foz do Amazonas e seus manguezais

Em uma iniciativa para fortalecer a governança e a proteção de um dos maiores ecossistemas de manguezais do planeta, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais (CNPT), retomou as discussões sobre a gestão do Sítio Ramsar da Foz do Amazonas e seus Manguezais. As ações realizadas nos estados do Amapá, Pará e Maranhão fazem parte de um esforço para consolidar uma estratégia inovadora de governança da área, incluindo a atualização da proposta de comitê gestor e o alinhamento de estratégias de capacitação e comunicação para um sistema de governança eficaz. Essa atividade é uma meta do programa ProManguezais, instituído pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima por decreto, para promover a proteção e o uso sustentável dos manguezais no Brasil. O projeto de governança do Sítio Ramsar, que inclui esse esforço de discussão e estruturação do comitê gestor, conta com financiamento do programa Protecting Our Planet Challenge (POP) com recursos conjuntos das instituições Bloomberg Ocean Initiative e Re:wild, contando com o apoio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) como gestor financeiro. Durante as reuniões realizadas no Amapá, Pará e Maranhão, esta última contou com a presença de lideranças do Piauí, foi reforçada a importância de criar um comitê gestor representativo, participativo e com grande viés para fortalecimento de gênero e juventude, que reúna povos e comunidades tradicionais, instituições de pesquisas, órgãos ambientais e ONGs. Esse comitê será responsável por monitorar e orientar as ações de proteção do Sítio Ramsar dos Manguezais Amazônicos que abrange os estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí e Ceará, assegurando que as decisões de gestão estejam alinhadas com as necessidades e a participação das comunidades locais. A estruturação do comitê gestor, o fortalecimento das capacitações e o alinhamento de estratégias de comunicação são passos fundamentais para consolidar a proteção de um dos ecossistemas de manguezais mais importantes do Brasil. Essa iniciativa fortalece a posição do Brasil na conservação global de zonas úmidas e assegura que os benefícios ecológicos, sociais e econômicos dos manguezais continuem a ser aproveitados pelas comunidades locais e pelas futuras gerações. O projeto POP Sítios Ramsar é apoiado pela iniciativa Protecting Our Planet Challenge, com recursos da Bloomberg Ocean Initiative e Re:wild, em colaboração com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima na sua agenda de fortalecimento de áreas protegidas brasileiras

Ler notícia
Image banner
Postado dia 24 outubro 2024

IFC investe no mecanismo financeiro criado pela Natura para fortalecer a sociobioeconomia na Amazônia

A International Finance Corporation (IFC) acaba de se tornar um dos investidores do Mecanismo de Financiamento Amazônia Viva, desenvolvido pela Natura, VERT Securitizadora e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) para fortalecer a sociobioeconomia na Amazônia brasileira. Com um aporte inicial de R$6 milhões, esta é a primeira vez que a instituição do Grupo Banco Mundial voltada para o setor privado em mercados emergentes financia comunidades tradicionais e agricultores familiares na região amazônica. Para Ana Costa, Vice-Presidente de Sustentabilidade, Jurídico, Reputação e Comunicação Corporativa da Natura, mecanismos financeiros como o Amazônia Viva são essenciais para fortalecer modelos de negócios que unam regeneração, inovação e valorização do conhecimento tradicional nesse bioma. “Estamos muito felizes com a chegada da IFC, um parceiro que é referência em práticas sustentáveis no mercado financeiro e com alguns dos mais altos requerimentos do setor. Nos sentimos muito honrados com a confiança do Grupo Banco Mundial ao se unir a nós nessa jornada e muito animados para, juntos, escalar as cadeias da sociobioeconomia, impulsionar a conservação e a regeneração ambiental e gerar mais prosperidade para as populações locais”, afirma a executiva. “A IFC está entusiasmada por fornecer financiamento e conhecimento complementar ao Mecanismo Amazônia Viva, juntamente com a Natura e a VERT, para alcançar as cooperativas de agroextrativistas. Este projeto é um piloto de aprendizagem na nossa busca constante por canais de financiamento alternativos para apoiar comunidades locais, especialmente na Amazônia”, disse Manuel Reyes-Retana, diretor regional da IFC para América do Sul. “O investimento do setor privado e este tipo de parceria serão fundamentais para apoiar o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, acrescentou. Crédito e capacitação O Mecanismo de Financiamento Amazônia Viva é um instrumento de financiamento híbrido (blended finance) composto por um veículo de crédito – estruturado na forma de um certificado de recebíveis do agronegócio (CRA), gerido pela VERT – e um fundo filantrópico de investimentos não-reembolsáveis alinhados sob o mesmo processo de governança – o chamado Fundo Facilitador (ECF ou Enabling Conditions Facility) gerido pelo FUNBIO, que conta atualmente com recursos da Natura, Good Energies Foundation e o Fundo Vale. Ambos são operados sob o mesmo processo de governança, com a participação de comunidades locais. Os títulos do CRA oferecem financiamentos anuais às cooperativas e associações da sociobiodiversidade na Amazônia com taxa de juros de 8% ao ano. O crédito é utilizado, sobretudo, como capital de giro para safras anuais, tornando as operações mais eficientes e aumentando a produtividade. Por sua vez, o fundo filantrópico tem como propósito realizar investimentos estruturantes no fortalecimento da sociobioeconomia e no desenvolvimento territorial. A Natura, membro fundador do mecanismo e investidora do CRA e do ECF, segue também como off-taker, com previsão de compra de safras, mitigando riscos para outros investidores. A participação da empresa como parte integral do funcionamento do instrumento conecta diretamente as cooperativas e associações tomadoras de crédito com a demanda para a produção, unindo o crédito ao acesso ao mercado. Aplicação do investimento Com a entrada da IFC, o CRA do Mecanismo Amazônia Viva agora passa a ganhar dois novos tipos de cotas, chamadas de “mezanino” e “sênior” - esta última passa a remunerar os investidores. Até o momento, o CRA já emprestou R$5,5 milhões de reais para 13 cooperativas e associações agroextrativistas. Com os recursos da IFC e da Natura, o total de investimentos no Mecanismo alcançará nos próximos meses o volume de R$9,2 milhões no CRA e R$11,8 milhões no ECF. Além disso, a IFC apoiará a VERT para fortalecer o sistema de gestão de risco socioambiental da securitizadora, de modo que o Mecanismo possa incorporar, no futuro, outras cadeias da sociobiodiversidade e off-takers.

Ler notícia
Image banner
Postado dia 23 outubro 2024

Floresta Viva seleciona projetos de restauração ecológica na bacia hidrográfica do Xingu, nos estados do PA e de MT Iniciativa Floresta Viva é financiada pelo Banco, em parceria com Energisa, Norte Energia e Fundo Vale

Fonte: BNDES Quatro projetos receberão R$ 20,3 milhões para recuperação de 700 hectares de áreas degradadas nas regiões do Baixo, Médio e Alto Xingu O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a Energisa, a Norte Energia e o Fundo Vale, selecionou quatro projetos na bacia hidrográfica do Xingu, nos estados do Pará e de Mato Grosso, para destinar R$ 20,3 milhões em recursos não reembolsáveis para restauração de áreas degradadas e fortalecimento de cadeias produtivas da restauração, por meio da iniciativa Floresta Viva. Os projetos selecionados são: Na trilha da Floresta Viva: restauração ecológica socioprodutiva na Bacia do Xingu, da Associação Rede de Sementes do Xingu (ARSX), Xingu Sustentável: o cacau orgânico gerando renda e promovendo a restauração ecológica do Médio Xingu, da Cooperativa Central de Produção Orgânica da Transamazônica e Xingu (CEPOTX), Sempre Vivas, Sempre Verdes: restauração ecológica e inclusão socioprodutiva na Resex Verde para Sempre, com coordenação do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e Resset Assurini, sob a gestão da Fundação de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Sustentável Guamá. As iniciativas serão responsáveis pela restauração de 700 hectares de áreas degradadas. Além disso também serão realizadas a mobilização e o fortalecimento de grupos de coletores de sementes, estruturação de viveiros, criação de uma agroindústria para beneficiamento de cacau e fomento à pesquisa científica. O acompanhamento da execução das atividades previstas nos projetos tem gestão do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), organização da sociedade civil de interesse público (oscip), que também coordenou o processo de seleção dos projetos por meio de um edital lançado em setembro de 2023. ”O apoio a projetos de restauração ecológica na Bacia do Rio Xingu, por meio da iniciativa Floresta Viva, reforça o compromisso do BNDES no desenvolvimento sustentável da Amazônia. Estamos reconstruindo a floresta com preservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas, o Banco contribui para o bem-estar das populações que vivem na floresta, com a geração de empregos e do fortalecimento das comunidades locais”, afirmou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello. “Restaurar uma área de 700 hectares na Bacia do Xingu é agir no presente para garantir um futuro sustentável e viável para a população da Amazônia e de todo o Brasil. O que acontece na Amazônia reverbera para o resto do país. E o Funbio se une ao BNDES na iniciativa Floresta Viva para continuar em sua missão de aportar recursos estratégicos para a conservação da biodiversidade em todos os biomas brasileiros”, diz Manoel Serrão, superintendente de Programas do Funbio. Corredor de Diversidade Socioambiental do Xingu - A bacia do Rio Xingu abrange cerca de 53 milhões de hectares e 50 municípios nos estados do Pará e de Mato Grosso. O rio percorre áreas protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação, criando um corredor de sociobiodiversidade que conecta biomas, mas enfrenta desmatamento, tendo perdido 730 mil hectares, entre 2019 e 2022. Floresta Viva - Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), o Floresta Viva contribui para as metas globais de combate e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas ao apoiar projetos de restauração ecológica com espécies nativas em diferentes biomas. Com a meta de investir R$ 693 milhões ao longo de 7 anos, a iniciativa conta com 50% de recursos oriundos do Fundo Socioambiental do BNDES, e 50% oriundos de Instituições Apoiadoras. Espera-se atingir entre 25.000 e 35.000 hectares de área restaurada, com a retirada de 8 a 11 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera.

Ler notícia

Destaques