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SAÚDE ÚNICA
 
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
 
As mudanças climáticas afetam ecossistemas marinhos e comunidades costeiras e impactam a biodiversidade e a segurança alimentar. Estratégias de adaptação e resiliência são essenciais para enfrentar esses desafios.
SAÚDE ÚNICA
 
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
 
As mudanças climáticas afetam ecossistemas marinhos e comunidades costeiras e impactam a biodiversidade e a segurança alimentar. Estratégias de adaptação e resiliência são essenciais para enfrentar esses desafios.
Visão Geral
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As mudanças climáticas estão transformando profundamente o ambiente marinho, com consequências significativas para os ecossistemas oceânicos e as comunidades que dependem deles. O aumento das temperaturas globais está levando ao aquecimento do oceano, o que provoca uma série de efeitos adversos. Entre eles, a elevação do nível do mar, que ameaça inundar zonas costeiras e destruir habitats críticos como manguezais e recifes de corais. Além disso, o aquecimento das águas pode causar o branqueamento dos corais, a perda de biodiversidade e a alteração das correntes oceânicas, afetando a distribuição das espécies marinhas e a produtividade dos ecossistemas. Outro impacto grave é a acidificação do oceano, resultando na dissolução do carbonato de cálcio.Esse fenômeno compromete a capacidade de organismos calcificantes, como moluscos e corais, de formar suas conchas e esqueletos, perturbando as cadeias alimentares e os serviços ecossistêmicos que sustentam. As mudanças climáticas não afetam apenas o meio ambiente marinho, mas também têm repercussões diretas e indiretas sobre a humanidade. A elevação do nível do mar e a intensificação de eventos climáticos extremos, como tempestades e furacões, representam riscos graves para as populações costeiras, aumentando a vulnerabilidade a inundações e erosão. Esses impactos podem resultar em deslocamentos populacionais, perda de infraestrutura e danos econômicos significativos. Além disso, a alteração dos padrões de distribuição das espécies marinhas e a diminuição da produtividade pesqueira afetam a segurança alimentar e os meios de subsistência de milhões de pessoas que dependem da pesca. Para enfrentar esses desafios, é crucial adotar estratégias de adaptação e mitigação que incluam a proteção de ecossistemas costeiros, a implementação de políticas de resiliência para as comunidades vulneráveis e a promoção de práticas de pesca sustentável. A conscientização pública e a ação coordenada entre governos, cientistas e sociedade civil são essenciais para abordar os efeitos das mudanças climáticas e preservar a saúde dos oceanos e o bem-estar das futuras gerações.
Principais achados
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Diagnóstico das áreas de manguezal afetadas pelas alterações no nível médio do mar no estado do Rio de Janeiro. Essa abordagem considera a área disponível para migração e adaptação pelos manguezais, além do grau de conservação dos manguezais. Neste sentido, os critérios para categorização da resiliência foram: Grau de Conservação, Desenvolvimento estrutural, Vetores de pressão, Área disponível para migração, Área de manguezais, Uso e cobertura do solo, Altimetria e Cenários de elevação do nível médio relativo do mar.
Estimativa das perdas econômicas e ecológicas em casos de acidentes ambientais envolvendo a exploração de petróleo e gás para a cadeia de valores da pesca marinha do norte fluminense.
Objetivos alcançados
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Avaliação quali-quantitativa dos impactos provocados pelo homem nos costões rochosos no norte do Estado do Rio de Janeiro (Macaé, Rio das Ostras e Armação de Búzios).
Estimativa das perdas econômicas e ecológicas em casos de acidentes ambientais envolvendo a exploração de petróleo e gás para a cadeia de valores da pesca marinha do norte fluminense.
Identificação de modelos explicativos da variabilidade da ocorrência e abundância da sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) baseados nas condições ambientais da costa Sudeste do Brasil.
Avaliação dos cenários de elevação do nível médio relativo do mar para o litoral do Rio de Janeiro.
Análise da resiliência dos manguezais fluminenses à elevação do nível médio relativo do mar.
Contribuição das florestas de mangue inseridas em três unidades de conservação da Baía de Guanabara (APA Guapi-Mirim, ESEC da Guanabara e Parque Natural Municipal Barão de Mauá) para o armazenamento de carbono. Este levantamento seguiu duas etapas básicas:

i - processamento digital de imagens (seleção, composição sem nuvens, recorte da área de interesse) – que abrange todas as etapas de preparação e processamento das imagens; para que essas possam ser utilizadas de forma simultânea e em um mesmo ambiente computacional;

ii - classificação (segmentação, amostragem, modelagem e edição) – que é o processo de mapeamento em si; identificando nas imagens de satélite as classes de interesse para análise;

O Mapeamento das áreas ocupadas por manguezais na Baía de Guanabara estimou que esse ecossistema cobre uma área de aproximadamente 9.000 ha (cada hectare corresponde a 10.000 m2), dos quais cerca de 71% encontram-se inseridos nas três unidades de conservação estudadas:

APA Guapimirim – 4.651 hectares de manguezais

ESEC Guanabara – 1.652 hectares de manguezais

PNM Barão de Mauá – 87 hectares de manguezais

Entregas e resultados
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Avaliação de impactos antrópicos nos costões rochosos no Norte do estado do Rio de Janeiro (Macaé, Rio das Ostras e Armação de Búzios).
Coleta e quantificação de resíduos sólidos nos costões rochosos de Rio das Ostras e de Macaé.
Caracterização e tendência de mudanças climáticas de curto prazo para o período de 2000-2012 para a sardinha-verdadeira no Sudeste e Sul do Brasil.
Estimativa de estoque de carbono das florestas de mangue inseridas em três unidades de conservação da Baía de Guanabara (APA Guapi-Mirim, ESEC da Guanabara e Parque Natural Municipal Barão de Mauá). Foram feitas estimativas do estoque de carbono associado com a biomassa acima do solo; a biomassa subterrânea e carbono orgânico no sedimento, de cada unidade de conservação. Os valores totais foram:

APA Guapimirim - 2.068.542,4

ESEC Guanabara - 734.631,7

PNM Barão de Mauá - 36.074,1

Categorização dos manguezais fluminenses segundo a resiliência à elevação do nível médio relativo mar, foi realizada através de uma hierarquia decisória, considerando primeiro a projeção da área entremarés disponível para o estabelecimento das florestas e, em seguida, a capacidade dessas florestas de manter e colonizar novas áreas.

Os manguezais foram divididos em quatro classes de resiliência, conforme a porcentagem de manutenção de sua área original:

Baixa Resiliência: 0% a 49% da área original.

Média Resiliência: 50% a 79% da área original.

Alta Resiliência: 80% a 99% da área original.

Muito Alta Resiliência: 100% ou mais da área original, podendo incluir acréscimos.

Além das classes gerais de resiliência, os manguezais foram analisados segundo o grau de conservação, que foi subdividido em quatro categorias: muito ruim, ruim, bom e ótimo. Os resultados da classificação dos manguezais mapeados foram:

Baixa Resiliência: 24,5% dos manguezais (com variação nos graus de conservação).

Média Resiliência: 20,8% dos manguezais (com variação nos graus de conservação).

Alta Resiliência: 11,3% dos manguezais (com variação nos graus de conservação).

Muito Alta Resiliência: 43,4% dos manguezais (com variação nos graus de conservação).

A resiliência socioambiental das comunidades pesqueiras foi cruzada com a resiliência dos manguezais, resultando em quatro categorias de afetação:

Comunidades Pouco Afetadas

Comunidades Medianamente Afetadas

Comunidades Altamente Afetadas

Comunidades Criticamente Afetadas

A categorização considera que comunidades com alta dependência da pesca e sem fontes de renda alternativas enfrentam maior vulnerabilidade à perda de área de manguezal devido à acidificação, colocando em risco sua segurança alimentar e modos de vida tradicionais. Conclusão Assim, a categorização integra aspectos de resiliência dos manguezais e das comunidades, fornecendo um panorama sobre como as mudanças climáticas e a elevação do NMRM podem impactar tanto os ecossistemas quanto as populações que deles dependem.
Artigo: Climate change implications for metal and metalloid dynamics in aquatic ecosystems and its context within the Decade of Ocean Sciences.
Livro: Avaliação de Impactos Ambientais sob uma perspectiva crítica.
Guia de consumo sustentável de pescado marinho.
Notícia: 'Proteção de manguezais evitaria emissão de mais de dez toneladas de CO2, revela pesquisa’.
Vídeo: Vídeo aulas sobre a construção do biodigestor para geração de gás de cozinha.
Subprojeto do Pesquisa Marinha - Costões Rochosos
Subprojeto do Pesquisa Marinha - Impactos na Pesca
Subprojeto do Pesquisa Marinha - Recursos Pesqueiros
Subprojeto do Pesquisa Marinha - Sardinha
Subprojeto do Pesquisa Marinha - Guanamangue
Subprojeto do Pesquisa Marinha - CONFREM Mudanças Climáticas
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A realização do Projeto Pesquisa Marinha e Pesqueira é uma medida compensatória estabelecida pelo Termo de Ajustamento de Conduta de responsabilidade da empresa PRIO, conduzido pelo Ministério Público Federal – MPF/RJ.
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A realização do Projeto Pesquisa Marinha e Pesqueira é uma medida compensatória estabelecida pelo Termo de Ajustamento de Conduta de responsabilidade da empresa PRIO, conduzido pelo Ministério Público Federal – MPF/RJ.
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